A convivência entre as duas não é das melhores e, tentando agradar a sobrinha, Gemma decide concluir seu projeto secreto. Ela desenvolve M3GAN (Amie Donald), uma boneca realista alimentada por inteligência artificial, projetada para ser a melhor companhia para uma criança. Como já era esperado, Cady fica encantada com a boneca e a transforma na sua melhor amiga.

Aos poucos, M3GAN começa a adquirir vida própria. Ela passa a proteger Cady e elimina qualquer coisa que considere uma ameaça para a garota. Gemma começa a suspeitar da boneca. Ela desliga M3GAN e a leva para a fábrica afim de consertá-la. No entanto, a boneca consegue ativar sozinha seus comandos e causa uma destruição na fábrica, deixando um rastro de sangue. Em seguida ela foge e vai atrás de Cady.

M3GAN é um filme mais ou menos. Nem bom, nem ruim. O enredo é interessante, apesar de não ser original. A ideia de ter em casa uma boneca realista com vida própria, causa arrepios. O maior problema do filme está a falta de ousadia do diretor que por tentar agradar vários públicos, acabou frustrando seu principal público: os fãs de terror.

O filme tem alguns momentos tensos, mas nunca atinge seu principal quesito que é ser um terror assustador. Em M3GAN o humor funciona melhor que o horror. A escolha do elenco também não ajuda, todos entregam performances inferiores ao que era esperado. 

Gosto dos filmes da Blumhouse, a maioria são bons, mas M3GAN não funcionou comigo. Eu esperava ver algo macabro, daqueles de causar arrepios na espinha, no estilo Annabelle (2014) e Brinquedo Assassino, porém, recebi um terror genérico e previsível, com personagens desinteressantes e momentos enfadonhos. Definitivamente, o filme tinha potencial para ser mais do que é. O filme Housebound (2014) que também foi dirigido por Gerard Johnstone e, é melhor na minha opinião.