quarta-feira, novembro 02, 2022
Viva - A Vida é uma Festa (2017): adorável animação da Pixar
Viva - A Vida é uma Festa é uma encantadora animação musical da Pixar sobre autoconhecimento e amadurecimento. O filme foi baseado em uma ideia original de Lee Unkrich, aperfeiçoada por Adrian Molina que tem a função de co-dirigir a produção. A direção ficou a cargo do próprio Lee Unkrich.
Cena do filme "Viva - A Vida é uma Festa" |
Sinopse - Somos apresentados a Miguel (Anthony Gonzales), um garotinho que deseja ser músico ao encantar-se pela vida, obra e pessoa de Ernesto de La Cruz (Benjamin Bratt), um lendário cancioneiro mexicano, mas que já é falecido.
A paixão e devoção pela música transformam seus dias, o garoto passa a sentir-se dividido entre o que gostaria de fazer e o que necessita fazer por pressão familiar, especialmente Abuelita (Renée Victor), uma senhora de personalidade forte que odeia a arte da música, desencorajando seu neto.
Quando Abuelita o descobre com um violão nas mãos, as coisas não acabam muito bem. A explicação para o banimento da música sob o teto da família é causado por um suposto abandono do pai de Miguel, que também era músico.
No entanto, nada faz crer Miguel que deva adotar uma vida diferente. Então, parte em uma jornada durante o feriado especial, onde encontra o túmulo de De La Cruz. É durante a celebração do Día de los muertos, na qual acredita-se que as almas voltam para visitar seus entes queridos e, portanto, milhares de pessoas constroem altares para preservar suas memórias e colocam comida de oferenda, que ocorre toda a mágica do filme.
Em frente, está depositado seu misterioso violão. Ao tocar o violão do seu falecido ídolo De la Cruz, Miguel é transportado para uma dimensão vibrante e colorida, conhecida como Land of the Dead (Terra dos Mortos), habitada somente por aqueles que ainda são lembrados no mundo dos vivos.
Nesta jornada incrível, Miguel aprende, se diverte e vive o seu sonho de menino, com o auxílio do interesseiro, intrigante e divertido Héctor (Gael García Bernal), um morto que está prestes a desaparecer por já não ser lembrado por quase ninguém ainda vivo.
Os rituais e preparativos das famílias mexicanas para o Dia De Los Muertos (equivalente ao Dia de Finados, aqui no Brasil), são bem detalhados nesta produção. Particularmente desconhecia essa tradição mexicana de lembrar dos mortos com músicas e celebrações, uma maneira diferente e muito bonita de lembrar dos entes queridos.
A estética do filme é incrivelmente bela, as pontes feitas de folhas de um tom laranja vibrante é uma das coisas mais belas que já vi em filmes do gênero. Quer seja as casas e edifícios multicoloridos na cidade dos mortos ou as ruas de pedras e paredes descascadas no mundo dos vivos, tudo é detalhado nos mínimos detalhes. "Viva - A Vida é uma Festa" é uma explosão de cores que encanta quem assiste.
Destaque também para a excelente trilha sonora que de Michael Giacchino, que incorpora instrumentos típicos e gêneros específicos às suas composições, reforçando a atmosfera cultural mexicana. Enquanto a melodia "Un Poco Loco" é super divertida, Remember Me, música central para a narrativa é riquíssima em significado para a história.
Viva - A Vida é uma Festa é uma das animações mais bonitas que já tive o privilégio de assistir, também emociona em diversos momentos por enfatizar os laços familiares e a importância de manter viva na memória nossos ancestrais. Quem ainda não assistiu, não perca mais tempo, é uma animação belíssima visualmente, com personagens cativantes, trilha sonora deliciosa de ouvir e uma narrativa emocionante.
A paixão e devoção pela música transformam seus dias, o garoto passa a sentir-se dividido entre o que gostaria de fazer e o que necessita fazer por pressão familiar, especialmente Abuelita (Renée Victor), uma senhora de personalidade forte que odeia a arte da música, desencorajando seu neto.
Quando Abuelita o descobre com um violão nas mãos, as coisas não acabam muito bem. A explicação para o banimento da música sob o teto da família é causado por um suposto abandono do pai de Miguel, que também era músico.
No entanto, nada faz crer Miguel que deva adotar uma vida diferente. Então, parte em uma jornada durante o feriado especial, onde encontra o túmulo de De La Cruz. É durante a celebração do Día de los muertos, na qual acredita-se que as almas voltam para visitar seus entes queridos e, portanto, milhares de pessoas constroem altares para preservar suas memórias e colocam comida de oferenda, que ocorre toda a mágica do filme.
Em frente, está depositado seu misterioso violão. Ao tocar o violão do seu falecido ídolo De la Cruz, Miguel é transportado para uma dimensão vibrante e colorida, conhecida como Land of the Dead (Terra dos Mortos), habitada somente por aqueles que ainda são lembrados no mundo dos vivos.
Nesta jornada incrível, Miguel aprende, se diverte e vive o seu sonho de menino, com o auxílio do interesseiro, intrigante e divertido Héctor (Gael García Bernal), um morto que está prestes a desaparecer por já não ser lembrado por quase ninguém ainda vivo.
Uma jornada de amadurecimento
Abordar em um filme de animação um tema tão complexo como a morte, é arriscado, mas Viva - A Vida é uma Festa consegue transformar toda a complexidade em delicadeza. A maneira como a cultura mexicana é retratada no filme é fascinante.Os rituais e preparativos das famílias mexicanas para o Dia De Los Muertos (equivalente ao Dia de Finados, aqui no Brasil), são bem detalhados nesta produção. Particularmente desconhecia essa tradição mexicana de lembrar dos mortos com músicas e celebrações, uma maneira diferente e muito bonita de lembrar dos entes queridos.
A estética do filme é incrivelmente bela, as pontes feitas de folhas de um tom laranja vibrante é uma das coisas mais belas que já vi em filmes do gênero. Quer seja as casas e edifícios multicoloridos na cidade dos mortos ou as ruas de pedras e paredes descascadas no mundo dos vivos, tudo é detalhado nos mínimos detalhes. "Viva - A Vida é uma Festa" é uma explosão de cores que encanta quem assiste.
Destaque também para a excelente trilha sonora que de Michael Giacchino, que incorpora instrumentos típicos e gêneros específicos às suas composições, reforçando a atmosfera cultural mexicana. Enquanto a melodia "Un Poco Loco" é super divertida, Remember Me, música central para a narrativa é riquíssima em significado para a história.
Viva - A Vida é uma Festa é uma das animações mais bonitas que já tive o privilégio de assistir, também emociona em diversos momentos por enfatizar os laços familiares e a importância de manter viva na memória nossos ancestrais. Quem ainda não assistiu, não perca mais tempo, é uma animação belíssima visualmente, com personagens cativantes, trilha sonora deliciosa de ouvir e uma narrativa emocionante.
Ficha técnica
Título original: Coco
Duração: 105 minutos
Gênero: Animação, Aventura, Comédia, Musical, Fantasia, Família, Mistério
Classificação indicativa: Livre
País de origem: Estados Unidos da América
Ano de lançamento: 2017