Quando um ex-colega de trabalho desaparece misteriosamente, Tico e Teco ficam sabendo de um esquema de sequestro dos desenhos animados, que altera suas aparências e os envia para o exterior para produzir obras piratas de seus trabalhos pelo resto de suas vidas. 

Os esquilinhos precisam então esquecer as desavenças do passado e unir forças para tentar encontrar o amigo. Contando com a ajuda da oficial de polícia Ellie Steckler (KiKi Layne), uma grande fã da dupla, eles iniciam uma investigação por conta própria.

O primeiro investigado a receber a visita deles é Bjornson, o Queijoeiro (Keegan-Michael Key), que os leva até o líder da Gangue do Vale, Sweet Pete (Will Arnett), uma versão adulta do Peter Pan. Ao perceber a investigação, Sweet Pete tenta capturá-los, para se defenderem Tico e Teco precisam voltar a ser novamente Os Defensores da Lei.

Em meio a tantos personagens clássico remasterizados que não agradaram o público, Tico e Teco: Defensores da Lei foi um acerto da Disney. O filme mistura humanos reais, animação clássica, CGI e personagens em 3D criando uma obra de qualidade. O enredo satiriza a indústria dos desenhos animados zombando de Hollywood descaradamente. 

A repaginação de Teco por meio da harmonização facial em CGI causou estranhamento no início, mas depois compreendi que foi uma jogada de marketing para aproximar o público mais jovem dos famosos esquilinhos.

Tico e Teco: Defensores da Lei é engraçado e às vezes comovente, mas acima de tudo é um filme nostálgico para os fãs da série original lançada em 1989, que depois de três temporadas bem-sucedidas, foi cancelada em 1990. O filme é um ótimo entretenimento que naturalmente agrada mais os adultos do que os mais jovens, devido a sensação de nostalgia que desperta naqueles que foram crianças em meados dos anos 80 e 90.