Sinopse - A história se passa em uma parada de caminhões. Somos apresentados à decadência do local e conhecemos a vida precária que seus moradores levam. Sadie (Sam Quartin), Riley (Eden Brolin), Levi (Owen Campbell), Liv (Virginia Rand) e Maxine (Liz Ann Montaneli) oferecem seus serviços para caminhoneiros que ali chegam. Um culto religioso tenta "resgatar suas almas", mas são menosprezados.

Quando um corpo de um cliente é encontrado com sinais ritualísticos de tortura, o xerife Rex (William Baldwin) inicialmente pensa que o crime pode ter sido cometido por uma das garotas, porém descarta essa possibilidade depois de conversar com Nora (Guinevere Turner), uma mulher que exerce a função de proteger o grupo.

Mais tarde, uma adolescente bate à porta de Sadie, trata-se de Remy (Olivia Luccardi), uma integrante do grupo religioso que diz ter fugido das opressões de seu culto. A moça é então instruída a ser uma trabalhadora do local. Conforme Remy adquire habilidades na sua nova profissão, mais clientes são encontrados mortos, todos com os mesmos sinais ritualísticos.

Antes de assistir Candy Land só sabia que se tratava de um filme exploitation e por mais que eu não seja familiarizada com esse tipo de filme, decidi encarar. E sabe que gostei. Não é um filme de baixa qualidade, pelo contrário, é bem filmado e atuado, e tem uma fotografia muito bonita que lembra a estética retrô grindhouse. Os personagens tem um bom desenvolvimento, alguns são bem desprezíveis como por exemplo o xerife e o padre nefasto, mas a maioria desperta algum interesse e até uma certa empatia.  

Candy Land tem uma boa carga de violência gráfica, sanguinolência e algumas bizarrices, mas nada que extrapole o nível aceitável de esquisitices. O enredo não é "tão" apelativo como eu imaginava que fosse, tem algumas cenas de nudez, porém não é explícito ou constrangedor. Não é um filme fácil de assistir, aborda temas pesados que deixam o público desconfortável, por isso recomendo para poucos.

Entretanto, Candy Land decai quando a parte slasher começa. A repetição do formato das mortes e os exageros do roteiro empurram o filme para baixo, deixando maçante em vários momentos. A finalização da história é absurdamente estúpida. Por fim, Candy Land é um filme interessante que poderia ser melhor, tinha todos os elementos para isso.