Sinopse - Nessa trama mórbida e repleta de mistérios, conhecemos Mary Brooks (Kim Hunter), uma simpática órfã que se vê obrigada a sair do colégio que estuda e se mudar para Nova York em busca de sua irmã Jacqueline (Jean Brooks), que desapareceu sem deixar rastros.

Chegando em Nova York, a jovem descobre que Jacqueline vendeu seu negócio de cosméticos oito meses antes. Logo, ela localiza o apartamento que a irmã havia alugado, e encontra algo mórbido: uma cadeira e um laço de enforcamento pendurado do teto.

Mary conhecia bem a irmã e tinha certeza que Jacqueline não cometera suicídio. Assim sendo, ela fica ainda mais ansiosa e determinada para encontrá-la. No entanto, essa busca pela irmã começa a ficar perigosa, pois o investigador que auxiliava Mary acaba sendo assassinado.

É nesse momento que a órfã conhece o advogado Gregory Ward (Hugh Beaumont), o poeta Jason Hoag (Erford Gage) e o psiquiatra Dr. Judd (Tom Conway). Durante as buscas, Gregory acaba se apaixonando por Mary, porém, ele é marido da irmã dela.

Dr. Judd a ajuda a localizar Jacqueline, que encontrava-se escondida após ter se fugido uma terrível seita diabólica conhecida como Paladistas, culto a qual ela era adepta. Após o reencontro das irmãs, Jacqueline acaba sendo sequestrada por membros da seita. Estes consideram Jacqueline uma traidora, e e aos traidores é reservada a morte.

Terror atmosférico envolvente

A Sétima Vítima é um excelente exemplar do gênero do horror psicológico (algo incomum até então). A trama mistura razão, medo e curiosidade, que instiga o espectador a imaginar várias hipóteses, seja sobre o sumiço de Jacqueline ou sobre a conduta misteriosa dos personagens. Durante algumas sequências senti calafrios, em outras cheguei a rir das situações inusitadas.

Apesar do roteiro ser corrido devido o tempo (são apenas 71 minutos) e os poucos recursos financeiros disponibilizados para sua produção, A Sétima Vítima é um filme muito bom, tem ótimos diálogos e muitos mistérios que envolvem o espectador e o mantém conectado na trama. O desfecho também chama a atenção, deixando espaço para a imaginação.