Sara Paxton, Martha Maclsaac e Garret Dillahunt em cena no filme "A Última Casa"

Sinopse - O filme segue a família Collingwood. John (Tony Goldwyn), sua esposa Emma (Monica Potter) e a filha do casal Mari (Sara Paxton)  vão passar as férias em uma casa de campo, longe da agitação, para esquecer algo do passado que deixou toda a família traumatizada. Apesar da preocupação, John e Emma deixam Mari dormir na casa da amiga, Paige (Martha Maclsaac).

No entanto, a noite das garotas se tornaria o pior pesadelo de suas vidas quando são elas atacadas por  uma gangue liderada por Krug (Garret Dillahunt) e Francis (Aaron Paul). Depois de torturar e violentar as meninas, os criminosos acreditam que elas estão mortas. 

Devido o mau tempo, a gangue é forçada a procurar refúgio em uma casa próxima. Sem saber, eles vão bater à porta da casa dos pais de Mari. Em determinado momento, John e Emma ficam cientes do que acabara de acontecer com a filha e ficam obstinados a fazer justiça com as próprias mãos.

Altamente violento

Acredito que o pior horror é aquele que tem a possibilidade real de acontecer. A Última Casa mostra que pessoas más existem e são capazes de praticar as piores atrocidades. O filme é forte, brutal e sádico. O enredo apresenta algumas mudanças na história em relação ao original. As mudanças funcionam. A atmosfera sombria cria uma sensação agourenta que pendura até a finalização da história.  A fotografia sangrenta e agourenta causa calafrios. 

A Última Casa é um remake bem feito. É bem filmado e atuado, o elenco entrega performances convincentes. Não é fácil de assistir, as cenas de violência extrema se fazem presente praticamente no filme todo. Também não me sinto confortável em recomendar, visto que mostra cenas de tortura e estupro. Gosto de filmes de terror, mas não me sinto atraída por filmes extremamente violentos. Me senti mal durante todo o filme, confesso que virei o rosto para não ver determinadas cenas por considerar sádicas demais.