Sinopse - O filme acompanha Julie Hutton (Kat Graham), uma professora que é apaixonada pela história de amor de Romeu e Julieta. Ela planeja uma viagem para Verona junto com seu namorado, Brandon (Raymond Ablack), mas seus planos dão errado quando ele inesperadamente termina o relacionamento com ela.

Mesmo estando abalada com o término do namoro, Julie faz a tão sonhada viagem. Chegando em Verona, ela vai procurar a vila que reservou, mas para sua surpresa, a vila teve reservas duplas. Seu companheiro de estadia é Charlie Fletcher (Tom Hopper), um charmoso britânico nada amigável. E suas tão sonhadas férias no estilo Romeu e Julieta se transformam em um guerra no estilo Montéquios vs Caputelos.

A Netflix vem tentando criar comédias românticas no estilo Hallmark, mas tem errado feio nessas tentativas. Amor em Verona é a prova disso. O enredo previsível não é nenhuma novidade no gênero, mas o excesso de clichês deixa o filme totalmente sem graça. 

Comédias românticas quando são bem feitas rendem filmes divertidos, não é o caso de Amor em Verona. O casal protagonista da história não tem nenhuma química. Suas atitudes infantis e desagradáveis despertam raiva em vez de empatia. Os diálogos forçados são irritantes. O filme também não apresenta nenhuma surpresa, fato que o deixa ainda mais tedioso. 

É possível fazer comédias românticas decentes e divertidas, já vi vários exemplares que realmente valem o tempo assistido. Mas Amor em Verona conta uma história absurdamente irrealista. Francamente acho improvável construir um relacionamento a partir de um comportamento nocivo, porque as atitudes de ambos, além de imaturas eram agressivas. Assistir Amor em Verona só não foi total perda de tempo devido as imagens panorâmicas de Verona e a trilha sonora deliciosa de ouvir.