Sua chefe, a sarcástica Maria (Bernice Stegess), a submete a experiências desagradáveis com turistas do chamado "grupo B", e para completar, Georgia sofre perseguições do seu colega de trabalho Nico (Alistair McGowan), um homem metido e mau caráter. Ela então decide que essa seria sua última viagem como guia de excursão, depois voltaria para o Estados Unidos.

Seus turistas dessa viagem são semelhantes a todos os outros turistas que ela já trabalhou: a família mal-humorada, o metido a engraçadinho, o gordinho idiota, a velhinha ladra, as mulheres recém-divorciadas, os americanos sem noção de nada, o viciado em trabalho, o casal que tenta engravidar a todo custo, um Senhor de andador, todos sob a sua responsabilidade, deixando Georgia a beira de um ataque de nervos.

E ainda tem o motorista esquisito e aparentemente mudo de nome estranho, Poupi Kakas (Alexis Georgulis) e que tem um apelido mais estranho ainda...

Mas neste grupo está Irv (Richard Dreyfuus), um Senhor de bem com a vida. Nas conversas que Irv tem com Georgia, ele revela que ficou viúvo recentemente, e que fazer uma excursão pela Grécia era o sonho de sua esposa. Ele relata a vida maravilhosa que teve no passado ao lado da sua eterna e amada esposa.

A partir desse momento, Georgia percebe que é ela mesma que está causando a sua infelicidade e começa a enxergar as pessoas e o mundo de outra forma. E logo coisas excelentes começam a acontecer... Aos poucos vamos descobrindo, juntamente com a Georgia, as qualidades incríveis que cada uma daquelas pessoas possui.

Com paisagens fascinantes da Grécia Antiga contrastando com a Grécia Moderna, Falando Grego apresenta uma história linda e simples, capaz de arrancar algumas gargalhadas. O filme mostra como a vida pode ser muito mais leve e divertida se olharmos para o mundo de outra forma e aprendermos a enxergar as qualidades que as pessoas tem, pois nem sempre as pessoas são o que parecem ser, como dizia Antoine de Saint-Exupéry: "... o essencial é invisível aos olhos..."