Natal em Conway (2013): um conto natalino comovente - Dicas de Filmes Pela Scheila

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quarta-feira, setembro 15, 2021

Natal em Conway (2013): um conto natalino comovente

Natal em Conway é um dos filmes natalinos mais comoventes do Hallmark Channel. É um filme que faz rir e sentir empatia pelos personagens, mas principalmente, faz o coração sangrar de tristeza em alguns momentos e palpitar de esperança em outros. Foi dirigido por John Kent Harrison a partir do roteiro de Stephen P. Lindsey e Luis Ugaz.

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Sinopse - O natal se aproxima em Conway, na Carolina do Sul. Gayle Matthews (Cheri Oteri) contratou o paisagista Tommy Harris (Riley Smith) para criar uma decoração exclusiva. Enquanto isso, na casa vizinha, Duncan Mayor (Andy Garcia) retorna para casa com sua esposa, Suzy Mayor (Mary-Louise Parker), doente, em estágio terminal.

O Doutor Emmons (Jason Davis), médico de Suzy, só daria permissão a ela para sair do hospital se Duncan permitisse que a enfermeira de cuidados paliativos Natalie Springer (Mandy Moore) também residisse na casa 24 horas por dia, todos os dias da semana, para ajudar Suzy nessa terrível etapa de final de vida. Mesmo a contra gosto, Duncan aceita a proposta.

Duncan é um marido atencioso e quer proporcionar dias felizes a esposa, no entanto, ao tentar levá-la para um parque de diversões - onde eles andaram na roda-gigante e ele a pediu em casamento, Suzy passa mal. Duncan então decide que a melhor coisa que ele pode fazer para mostrar a ela o quanto a ama é encontrar uma roda-gigante abandonada e reconstruí-la em seu próprio quintal. 

Entretanto, Gayle não gostou da ideia de ter uma roda gigante contrastando com sua exótica decoração natalina. Para piorar a situação, Tommy decide ajudar Duncan a realizar a tarefa de colocar para funcionar o brinquedo gigante, mas sem querer, destrói o quintal de Gayle juntamente com todos os ornamentos de natal. Furiosa, Gayle intimida seu irmão, o xerife Charlie (Ric Reitz) a embargar a construção. E agora, será que Duncan vai conseguir construir a engenhoca a tempo?

Sobre as marcas que deixamos

O que Natal em Conway tem de bonito, tem de triste. A marca Hallmark é a garantia do "final feliz.", mas quando o canal quebra a regra, o resultado é um filme comovente e inesquecível. Nesta produção, o que brilha não são as luzes coloridas, mas o amor e a redenção diante de uma doença terminal. Gosto dos filmes alegres do Hallmark, onde as famílias se reúnem para enfeitar as árvores e fazer biscoitos, e os desconhecidos se encontram e se apaixonam, mas vez ou outra vale a pena assistir um filme natalino doloroso, que nos tira dos contos de fadas e nos traz para a realidade.

O filme também traz um trio de peso: Andy Garcia, Mary-Louise Parker e Mandy Moore, todos perfeitos em seus papéis, o restante do elenco também está ótimo. Acrescentando uma direção segura, roteiro bem estruturado e cenários muito bonitos, só poderia resultar em um ótimo filme.

Natal em Conway não te fará soluçar de tanto chorar, mas te fará refletir sobre a importância dos gestos na vida das pessoas, seja este um grande gesto (construção de uma roda gigante no quintal) ou um pequeno gesto de compreensão (algo referente ao passado do personagem Tommy). Se palavras mudam pessoas, imagine os gestos. 

Ficha técnica

Título original: Natal em Conway
Duração: 96 minutos
Gênero: Drama, Romance, Família
Classificação indicativa: 10 anos
País de origem: Estados Unidos da América
Ano de lançamento: 2013