A trama se passa no século XIV. Dois monges franciscanos, o mestre William de Baskerville (Sean Connery) e seu discípulo Adso von Melk (Christian Slater), chegam em um mosteiro beneditino. Nesse local vem ocorrendo diversas mortes sem explicações.

Todos no mosteiro afirmam que o demônio é o culpado. Líderes da Inquisição foram chamados para visitarem o local, mas o Abade do mosteiro tem esperança que o frei William consiga desvendar o mistério.

No entanto, o frei William não era um franciscano comum. Por ser muito intelectual, o frei sempre investigava e defendia a ciência. Mas ele irá encontrar um opositor, Jorge de Burgos (Feodor Chaliapin Jr.). Logo, o inquisitor Bernardo Gui (F. Murray Abraham) também causará problemas para o frei.

Em meio as mortes misteriosas ocorridas no mosteiro e diversas disputas religiosas que aconteciam durante a Idade Média, eis que surge uma moça (Valentina Vargas), uma pedinte que oferece favores sexuais em troca de alimentos. Essa garota se aproxima do discípulo Adso de maneira ingênua, mas acaba despertando desejos incontroláveis no rapaz. 

Durante as investigações, o frei William se depara com revelações de alguns fatos inacreditáveis que estavam acontecendo dentro do mosteiro. O desfecho é surpreendente.

"O Nome da Rosa" é uma verdadeira aula de história sobre um tempo que a religião tinha total influência sobre o povo. Nessa época, a mulher era vista como um "ser demoníaco", sendo que a maioria eram condenadas inocentemente por bruxarias e queimadas na fogueira em praça pública.

Lembro que a primeira vez que assisti essa obra foi durante uma aula da pós-graduação, ficou marcado em minha memória. Revi o filme mais duas vezes e li o livro, é uma história que me fascina ao mesmo tempo causa asco. 

Duração: 130 minutos