Sinopse - O filme conta a história de Sarah (Emily Mortimer), uma mulher encontrada à deriva nos destroços de um veleiro, juntamente com suas duas filhas, a adolescente Lindsey (Stefanie Scott) e Mary (Chloe Perrin), uma garotinha de dez anos de idade. Ao ser interrogada, Sarah revela a detetive Clarkson (Jennifer Esposito), o que aconteceu a bordo do barco.

Com a intenção de fortalecer o vínculo da família, o marido de Sarah, David (Gary Oldman), compra por impulso um veleiro recuperado que estava abandonado pela Guarda Costeira. Ele pretende levar a família em uma viagem às Bermudas. A família restaura o barca que se chama Mary, mesmo nome da filha mais nova do casal.

Antes de partirem rumo as Bermudas, Tommy (Owen Teague), namorado de Lindsey, vê um clarão de luz emanar do barco enquanto tira uma foto. Ele fica intrigado. Já em alto mar, a pequena Mary faz amizade com uma mulher que só ela vê, os desenhos que ela faz de sua amiga imaginária são sinistros. A partir daí, coisas estranhas começam a acontecer levando os tripulantes a beira da loucura.

A Possessão de Mary não é um filme tão fraco como dizem, concordo que o roteiro é recheado de clichês e totalmente previsível, mas ainda assim o filme conseguiu manter minha atenção até o final. O enredo tem todos os elementos de uma história sobrenatural, quem busca ver algo novo certamente irá ficar decepcionado. 

A ambientação sinistra e o mistério que ronda o barco são o ponto alto da trama. Entretanto, as cenas filmadas na chuva com pouca iluminação mais atrapalham que ajudam, em alguns momentos foi difícil ver o que estava acontecendo, isso realmente quebra um pouco da tensão que havia sido construído antes. Apesar das falhas, A Possessão de Mary me deixou apreensiva em diversos momentos, algo positivo que considero um ponto positivo para o filme.