A rotina de Francesco muda quando ele conhece uma viúva (Anna Falchi), e acaba se apaixonando por ela. A moça frequenta o cemitério todos os dias para chorar pela morte do marido. Certo dia, o coveiro toma coragem e declara todo o seu amor pela viúva.

No entanto, estava fazendo sete dias da morte do marido, e como já era de esperar, ele volta a vida como zumbi e morde sua viúva. Para impedir que a moça volte como zumbi depois de sete dias, Francesco acerta-a com um tiro na cabeça. Fato que não resolve absolutamente nada, pois após sete dias ela volta para "atazanar" a vida do coveiro.

Desiludido com sua vida, Francesco decide antecipar o trabalho da morte. Como se não bastasse essa "nova profissão", o coveiro acaba se relacionando com mulheres idênticas a sua viuvinha zumbi e seus relacionamentos se tornam cada vez mais efêmeros.

Sou fã do cinema italiano de terror, gosto da textura dos filmes, suas cores vibrantes e exageradas e os mistérios intermináveis que as obras deste gênero costumam ter e, Pelo Amor e Pela Morte é um daqueles achados cinematográficos incríveis, fazia tempo que não ria tanto assistindo um filme de terror. Além das cenas engraçadas, tem várias cenas poéticas e muito surrealismo. Tudo que se imagina de bizarrice, acontece nessa obra.

Dosando horror e humor na medida certa, Pelo Amor e Pela Morte é um dos melhores filmes de zumbi que assisti. Esse giallo pouco conhecido consegue inovar um tema saturado do cinema. É um filme para ver e rever.