Sinopse - Na trama, Jane Harrison (Edwige Fenech) é uma mulher atormentada por fantasmas do seu passado. Quando criança ela presenciou o assassinato da mãe, já adulta, ela sofre um grave acidente e perde seu tão desejado bebê. Sua irmã Barbara (Susan Scott) sugere que ela procure ajuda profissional do Dr. Burton (George Rigaud), ideia desaprovada por seu marido Richard Steele (George Hilton).

Sofrendo com terríveis pesadelos, Jane decide seguir o conselho da irmã e vai fazer uma consulta com o psiquiatra. Ao retornar para o apartamento ela conhece Mary Weil (Marina Malfatti), uma mulher misteriosa que induz Jane a participar de um sabbath. No entanto, o ritual só piora sua condição e ela já não é capaz de distinguir os sonhos da realidade.

Todas as Cores do Medo foi o primeiro giallo que assisti de Sergio Martino. Diferenciando-se dos outros filmes que vi do gênero, este tem uma "pegada" mais psicológica ao se concentrar no mundo conturbado da protagonista. A temática deste filme é frequentemente comparada ao clássico O Bebê de Rosemary (1968), de Roman Polanski, mas os dois filmes se diferenciam no estilo e substância. 

O enredo altamente atmosférico vai te sugando para dentro de um pesadelo interminável, nunca temos certeza onde termina a realidade e começa os sonhos. A combinação de horror oculto com suspense claustrofóbico deixa uma sensação pesarosa no ar. Aliado a uma trilha sonora que eleva a tensão às alturas. E, por mais que alguns afirmem que Todas as Cores do Medo é um filme datado, eu gostei e recomendo. É um giallo estiloso que vale uma espiadela.