Sinopse - A trama se passa no fictício vilarejo de Tellería, supostamente de origem Basca, mas nem um habitante fala o idioma Basco. Com mais de 700 anos de história, maior desejo dos moradores é serem aceitos pelo autônomo País Basco, mas a recusa do governa deixa todos frustrados.

Quando Gorka (Jon Plazaola), um ex-morador do vilarejo e sua colega Yolanda (Maggie Civantos), chegam à cidade, o inesperado acontece. Enquanto fotografa a igreja local, Yolanda cai acidentalmente no subsolo devido às obras inacabadas feitas pelo conhecido historiador e arqueólogo Peio (Karra Elejalde), ela então encontra o sepulcro medieval do filho de Guilherme Tell, herói lendário suíço.

Rapidamente, os moradores de Tellería começam a acreditar que pertencem a República Helvética, ou seja, a próspera Suíça. Inicia-se no vilarejo uma transição de costumes para que a região seja anexada à Suíça.

Tinha potencial para ser uma comédia melhor

A Pequena Suíça é uma comédia morna, mas que tinha potencial. A premissa inicialmente é original: uma sátira ao separatismo basco, mas ao longo da trama opta por uma comédia trivial, deixando de lado a crítica a que se propunha. Algumas situações são engraçadas e arrancam risos, mas infelizmente a maior parte do filme é sem graça.

Se fosse melhor desenvolvido, A Pequena Suíça poderia se parecer com uma screwball comedy, aquelas comédias malucas da década de 40, recheadas de situações inesperadas. Uma pena que tenha ficado apenas no básico.