Sinopse - O jovem Thomas Grimaud (Txomin Vergez) acorda em uma cama de hospital depois de passar os últimos três anos em coma. A terapeuta Anna Kieffer (Clotilde Hesme) está encarregada de acompanhar sua recuperação. Aos poucos ele recorda dos trágicos acontecimentos que o deixaram em coma por tanto tempo. Thomas foi encontrado inconsciente após ter levado uma facada no estomago. 

Embora ele tenha recuperado a memória, alguns fatos ocorridos três anos antes ainda não estão claros em sua mente. Ele recorda que viu um homem usando um capuz preto observando sua casa pouco antes dos ocorrido. Sua família foi brutalmente assassinada na mesma noite. Seu pai Marc (Stéphane Rideau) e sua mãe Betty Grimaud (Audrey Dana) foram mortos a tiros, enquanto seu primo Dylan (Matthieu Lucci), além de baleado, foi estrangulado. 

Thomas recorda que tinha uma irmã chamada Laura (Rebecca Williams). Anna revela que a moça não foi encontrada com sua família assassinada e espera que ele recorde de algo que possa solucionar esse quebra-cabeça. Thomas está determinado a encontrar a irmã e descobrir quem matou sua família.

Suas memórias começam a ficar confusa e ele passa a suspeitar de todos, inclusive de sua terapeuta. Anna tenta acalmá-lo explicando que ele está criando cenários que não existe. Durante as sessões de fisioterapia (ele não tem movimentos da cintura para baixo), Thomas faz amizade com outro paciente, Bastien (Alex Lawther), que perdeu os pais em um acidente de carro. A conexão entre eles é forte.

Conforme os lapsos de memória se tornam mais frequentes, descobrimos, juntamente com Thomas, o que realmente aconteceu com Laura e quem foi responsável pelos crimes brutais.

O Paciente Perdido é um mistério de assassinato ora envolvente, ora tedioso. O enredo cria situações enigmáticas forçando o espectador a juntar as peças, mas nem todas as peças fazem sentido. A história contada tinha potencial, porém se perde na sua previsibilidade. Em menos de 20 minutos assistidos eu já presumia quem era o assassino, única coisa que me manteve intrigada até o final foi sobre o paradeiro da Laura, mas a revelação não me agradou.

Embora apresente alguns bons momentos, O Paciente Perdido é só mais um suspense psicológico comum. O roteiro tenta ser mais inteligente do que é e a reviravolta não é nada surpreendente. Não é tão ruim como dizem, mas também está longe de ser um bom filme. Tem um elenco decente e os cenários criam uma atmosfera misteriosa, se o roteiro fosse melhor trabalhado e o ritmo mais acelerado, certamente seria mais satisfatório. Só recomendo para quem gosta de um suspense leve no estilo Lifetime.