Sinopse - Ambientado em 1843, o filme apresenta Mary (Stefanie Scott), uma jovem que está usando uma venda nos olhos. Enquanto é interrogada por investigadores da polícia, sangue escorre por sua face. Ela é investigada por causa da misteriosa morte de sua avó, conhecida como A Matriarca (Judith Roberts).

À medida que suas revelações se aprofundam, a história volta no tempo. Descobrimos que a família de Mary é extremamente religiosa e considera heresia o relacionamento amoroso dela com a empregada Eleonor (Isabelle Fuhrman). A tensão familiar é aumentada com a chegada de um intruso (Rory Culkin). A partir daí fatos estranhos começam a acontecer culminando em uma tragédia.

A Última Coisa que Mary Viu tinha elementos para ser um ótimo filme de terror gótico, mas por falta de cuidados da direção acabou virando apenas mais um thriller dramático de época. A falta de coesão do enredo compromete consideravelmente o resultado do filme. Muita coisa mostrada não faz sentido. Outro fator negativo é o ritmo demasiadamente lendo, a história caminha mas não chega a lugar algum.  

A Última Coisa que Mary Viu tem seus méritos. As atuações são boas, especialmente das atrizes Stefanie Scott e Isabelle Fuhrman. A ambientação gótica é muito bonita, apesar da pouca iluminação a fotografia se destaca. É uma pena que tanto potencial tenha sido desperdiçado numa história pouco desenvolvida.