Sinopse - A história se passa no ano de 1895. Em uma pequena vila italiana mora, um marceneiro solitário chamado Gepeto (Tom Hanks) com seu gatinho de estimação Fígaro e seu peixinho dourado Cleo. Depois de concluir um boneco de madeira inspirado no seu falecido filho, ele faz um pedido para uma estrela: que seu boneco de madeira seja um menino de verdade.

Na manhã seguinte, Gepeto descobre que seu desejo se tornou realidade e fica em êxtase. Querendo o melhor para Pinóquio, o velho marceneiro manda ele para a escola, mas no caminho Pinóquio é abordado por John (Keegan-Michael Key), um vigarista. O menino/boneco fica fascinado com a possibilidade de ser famoso. No entanto, Pinóquio cai em uma armadilha que o levará para longe de Gepeto.

Parece que a Disney se tornou adulta e a criança que habitava nela adormeceu. Pinóquio é um belo filme na estética, mas completamente vazio de conteúdo. Os personagens são inexpressivos e os diálogos não transmitem nenhuma emoção. Os efeitos CGI são a única coisa decente no filme. 

Os tempos mudaram, mas as lições de vida permanecem praticamente as mesmas. Nesse filme, Pinóquio foi totalmente descaracterizado, o roteiro tentou humanizar o boneco e acabou tirando sua alma. Pinóquio não sofre as consequências de suas mentiras e passa o filme todo sem aprender as valiosas lições que a história original propôs. Não sou contra mudanças, sou contra descaracterizar um conto criado há mais de um século só para parecer politicamente correto. Confesso que depois de assistir Pinóquio precisei rever o clássico de 1940 para recuperar minhas memórias de infância. 

Pinóquio está longe de ser uma produção de sucesso, apesar do elenco estelar, o filme não tem vida. Nem a presença de Tom Hanks consegue salvar o filme do fracasso. Sobre o desfecho, foi desumano o que fizeram.