Esse fato deixa Regina Tiefenbrunner (Gerti Drassl), noiva de Florian, bastante enciumada. Elmar (Clemens Schick), marido de Monika, também não gosta da atitude de sua esposa. No entanto, Monika é encontrada morta em um precipício, mas quando a policial Claudia Wegscheider (Katharina Strasser), o corpo havia desaparecido.

Intrigada com a situação inusitada, Claudia une forças com o policial local Franz (Florian Sumerauer) e o comandante do posto Fritz Haspinger (Roland Silbernagl) para descobrir o mistério. Conforme avançam nas investigações, o trio descobre que o marido de Monika pode estar envolvido no crime. Enquanto isso, Claudia é notificada que terá que desistir de sua carreira policial por algo que aconteceu no seu passado.

Precipício tenta ser um bom drama policial, mas falha miseravelmente. A proposta é boa, fala sobre feminicídio e violência contra a mulher, mas o enredo confuso e genérico deixa o filme totalmente irrelevante. 

A escrita não inova, deixando a sensação de estarmos vendo algo que já vimos antes e os personagens não tem nenhum carisma, impossível se importar com o destino deles. Faltou criatividade por parte da direção e também faltou entrega por parte do elenco, as performances são fracas e risíveis. 

Se a história vergasse por outro rumo, Precipício provavelmente seria um bom filme sobre temas importantes. O filme só não é total perda de tempo por causa das belas paisagens idílicas da Áustria. Outro filme que faz parte da mesma série de filmes austríacos é Abismos (2020).