"25th Hour" foi o primeiro filme que assisti do cineasta Spike Lee e, já comecei assistindo sua obra-prima. Esse filme poderoso foi lançado em 2002, pouco mais de um ano após os atentados de 11 de setembro e teve como base o romance homônimo de David Benioff. 

A sequencia dos créditos iniciais já passa a ideia do quanto o filme será capaz de emocionar o espectador. Vemos uma Nova York destroçada e é nessa atmosfera que emerge a história de Montgomery Brogan (Edward Norton), um jovem que amarga a proximidade de seu triste destino. Monty, como é carinhosamente chamado pelos amigos, foi condenado a sete anos de prisão por tráfico de drogas e deseja passar suas últimas 24 horas ao lado de pessoas de quem gosta.

Também está na lista de convidados a namorada, Naturelle (a belíssima Rosario Dawson), por quem Monty, apesar de apaixonado, nutre certa desconfiança por acreditar que ela o delatou à polícia.
Em "A Última Noite" há uma interessante troca de papéis que faz o espectador torcer para o vilão-mocinho, pois o mocinho da história é um traficante de drogas. Enquanto acompanhamos a agonia de Monty, torcemos para que algo aconteça e evite sua prisão. 

Deixo bem claro que só torci para Monty se salvar da prisão porque é um filme e o personagem é interpretado por Edward Norton, do qual sou fã. Particularmente abomino todos os tipos de drogas, lícitas e ilícitas, além de fazerem mal a saúde das pessoas, vai totalmente contra a minha filosofia de vida.

Antes de assistir o filme li que "A Última Noite" é um filme sobre reunir cacos, e depois de ver, concordo plenamente. O filme mostra a dor do arrependimento. Vemos o quanto atitudes erradas podem afetar a vida do personagem e de todos ao seu redor, isso não é diferente na vida real. Por isso é importante pensar e repensar antes de fazer uma escolha.