"Embrace of the Vampire" é um filme de terror que possui pouquíssimos elementos do gênero, isso acaba desapontando boa parte do público  Lançado em 2013, foi dirigido por Carl Bessai e roteirizado por Andrew C. Erin e Sheldon Roper. É remake de um filme de mesmo título lançado em 1995, bastante conhecido pelo alto teor de erotismo.

A trama apresenta Charlotte Hawthorn (Sharon Hinnendael), ingressa na universidade vinda de uma escola católica com uma bolsa de estudos para participar da equipe de esgrima. Ela é muito tímida, reservada, totalmente reprimida. Sua colega de quarto é Nicole (Kaniehtiio Horn), uma moça atenciosa e prestativa, que logo se torna sua melhor amiga.

Charlotte tem talassemia (doença hereditária que resulta em grave anemia) e toma vários medicamentos. Para ajudar nas despesas, ela consegue um emprego de garçonete em um café administrado por Chris (Ryan Kennedy). 

Seu professor de literatura e esgrima, Cole (Victor Webster), vê nela um grande potencial, isso acaba despertando ciúmes em Eliza (CC Sheffield), que fará o possível para tornar a vida da jovem um inferno. Para piorar, Charlotte começa a ter pesadelos sombrios. Então aparece Daciana (Keegan Connor Tracy), uma mulher misteriosa que faz revelações bombásticas sobre o futuro da universitária. 

Estava buscando um filme com conteúdo vampiresco e encontrei "A Sedução do Mal". A sinopse me agradou, mas o recheio do filme foi decepcionante. O roteiro é fraco e tem todos os clichês do gênero. A trilha sonora inexpressiva também não agrega nada. O ritmo lento deixa o filme cansativo e a experiência de assistir se torna frustrante. 

Nem mesmo as cenas eróticas (tradição em filmes de vampiros) conseguem salvar esta obra do desastre total. O erotismo parece estar presente para preencher lacunas do roteiro e não para contextualizá-lo. O desfecho não é previsível, mas "A Sedução do Mal" é superficial e não agrega nada de novo aos fãs da mitologia vampírica.