"Wuthering Heighs" é a primeira adaptação do clássico literário de Emily Brontë. Foi dirigido por William Wyler a partir do roteiro de Charles MacArthur. O lançamento aconteceu em 1939. Em 2007, foi selecionado pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos para ser preservado no National Film Registry (NFR).

Ganhou o Oscar na categoria de Melhor Fotografia - Preto-e-branco e recebeu indicações nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator, Melhor Atriz Coadjuvante, Melhor Roteiro, Melhor Trilha Sonora e Melhor Direção de Arte.

A história começa quando um viajante está perdido no meio de uma tempestade de neve bate na posta de Heathcliff (Laurencer Olivier) para pedir abrigo.

Quando ele vai dormir, ouve e vê uma mulher gritando pelo nome do dono da casa. Assustado, ele vai conversar com a criada Ellen (Flora Robson), ela então lhe conta a mais triste história de amor que alguém poderia ouvir.

Tudo começou há 40 anos, quando o Sr. Earnshaw (Cecil Kellaway) resolveu adotar um cigano órfão. Imediatamente, surge uma antipatia pelo filho do dono da fazenda, porém a filha gosta da ideia e tornar-se a melhor amiga do garotinho.

Com o falecimento do Sr. Earnshaw, Hindley (Hugh Williams) começa a humilhar e maltratar o irmão adotivo. Ele só aguenta todas as humilhações por causa da sua amada Cathy (Merle Oberon).

Certo dia eles são atraídos até a propriedade dos Linton pelo som de música. E os dois acabam invadindo a propriedade, mas a curiosidade trará mudanças nos destinos de ambos.

Após passar um período na casa dos Linton, Cathy volta para "O Morro dos Ventos Uivantes" com outros projetos para sua vida, estes não incluiriam o cigano. Hearthcliff ouve a conversa de Cathy e Ellen, e decide desaparecer. Cathy acaba casando com Edgar Linton.

Os anos passam e o cigano reaparece, rico e poderoso, para vingar-se de Cathy, Hearthcliff casa com Isabella (Geraldine Fitzgerald), isso deixa Cathy arrasada. A vingança de Hearthcliff vai afetar todos, principalmente sua amada Cathy.

"O Morro dos Ventos Uivantes" é um bom filme, mas quem já leu o livro sentirá falta de partes cruciais. Eu estava muito ansiosa para assistir essa versão e apesar de sentir falta da abordagem psicológica dos personagens, gostei do que vi. 

A história foi resumida demasiadamente, ainda assim é altamente recomendável por ser esteticamente bonito e sofisticado.

"Existe uma força que nos trás de volta se na vida nossos corações forem selvagens."