Pantera Negra tem dois inimigos perigosos, Ulysses Klaue (Andy Serkis), que anos atrás roubou vibranium de Wakanda e nos dias atuais está envolvido, juntamente com Erik Stevens (Michael B. Jordan), no roubo de um artefato de Wakanda que estava exposto em um museu.

Erik Stevens, também conhecido por Killmonger, apelido criado em função do número de assassinatos que cometeu, todos registrados em sua pele por escarificação e N’Jadaka, seu nome na língua de Wakanda. Killmonger desafia T'Challa em um confronto que coloca o destino de Wakanda e de todas as outras nações em risco.

Quem acompanha as postagens aqui no blog já deve ter percebido que não sou fã de blockbuster, só assisto se o filme conseguir despertar minha atenção, e "Pantera Negra" conseguiu não só despertar meu interesse, como me manteve presa na trama durante todo o filme. 

Ainda não assisti todos os filme da Marvel, mas dentre aqueles que já vi, "Pantera Negra" é o filme mais sério e chega carregado de responsabilidades. Sem as tradicionais piadinhas sarcásticas, essa obra se apresenta mais madura, que além de ser um ótimo entretenimento, também traz um conceito de igualdade, algo tão necessitado no mundo que vivemos.
Esteticamente, o filme é lindo. É nítido o cuidado que a Marvel teve ao construir os cenários, (sejam eles digitais ou não), assim como os figurinos e a paleta de cores únicas que deixa o espectador hipnotizado. Wakanda é um verdadeiro paraíso, mas as outras tribos não deixa nada a desejar, isso mostra a competência do diretor Ryan Coogler em transmitir ao público a essência e diversidade da cultura negra.
Outro ponto que notei em "Pantera Negra" é que o mesmo é o filme mais político da Marvel. O filme deixa claro duas visões para o mundo, de um lado está T'Challa que lembra Martin Luther King e do outro temos Killmonger que se assemelha a Malcom X.