Abordando uma temática um pouco diferente daquelas que estamos acostumados a ver, o filme é emocionante e contemplativo, provocando várias reflexões.

Já imaginou reencontrar um grande amor do passado 50 anos depois? Pois é exatamente o que acontece com Andreas Borg (Charles Tingwell) um professor de música, vive sua rotina, quando descobre que seu primeiro amor, Claire (Julia Blake), está vivendo na mesma cidade que ele.

O que à princípio parece simples, se torna um grande problema para Claire, ela está casada com John (Terry Norris). No entanto, o amor nunca desapareceu do coração de ambos e a paixão reacenderá tão forte quanto foi na juventude, isso acaba abalando as estruturas do casamento de 45 anos.

Recomeçar essa linda história de amor não será nada fácil. Quando Claire revela a John que está apaixonada por alguém que conheceu no passado, seu marido nem ouve, ele pensa que a esposa está doente e fala para ela procurar um médico.

Claire terá que decidir se quer continuar casada ou renunciar seu casamento de 45 anos para reviver um grande amor. O que você faria nesta situação? É uma pergunta simples e bastante complexa ao mesmo tempo. Ambos já são idosos, não tem muito tempo de vida, cada minuto juntos é precioso, e mesmo estando com mais de 70 anos, Claire e Andreas parecem dois adolescentes re-descobrindo o amor.

"Amor Eterno Amor" é um filme sobre a possibilidade de reinventar a própria vida, de voltar a sonhar, se apaixonar, de redescobrir o sabor de amar. Vemos neste filme duas pessoas idosas que optaram pelas delícias e amarguras de seguir os rumos do coração.

Com uma direção competente, atuações excelentes, fotografia e trilha sonora envolventes, "Amor Eterno Amor" é um filme que merece ser conhecido pelo público. Encante-se por essa linda e inesquecível história de amor.

 "A única forma de ser feliz é amar. Amar a tudo e a todos. Amar o mundo. Aqueles que pensam que isso é ingênuo, estão errados."