O filme foi baseado na literatura homônima de 1880 escrita pela autora suíça Johanna Spyri, o diretor Allan Dwan conseguiu prender a atenção e ainda criar uma grande expectativa no público que torce e se diverte com a personagem principal.

A trama gira em torno de Heidi (Shirley Temple), uma menina órfã criada pela tia Detie (Mady Christians). Quando Detie se cansa da menina, leva Heidi até as montanhas da Suíça para viver com seu mal-humorado avô (Jean Hersholt).

O avô é um ermitão que acaba se encantando pela neta. Apesar de ter uma vida simples, Heidi é uma criança feliz. Mas a tia volta para levar Heidi às escondidas e vendê-la a uma família cuja filha (Marcia Mae Jones), precisa de uma companhia, pois encontra-se paralisada em uma cadeira de rodas.

Apesar de ficarem amigas instantaneamente, Heidi deseja voltar para a sua terra natal e rever seu querido avô. E mesmo perseguida por uma malvada governanta (Mary Nash), Heidi consegue cativar toda a família.

A adorável garotinha não se abala com os comentários da governanta má, pois Heidi nutre em seu coração uma esperança inabalável de reencontrar seu avô. E, na noite de Natal muitos milagres podem acontecer...

Comecei a assistir "Heidi" esperando muita fofura, mas este filme é fofura elevada ao quadrado. As cenas são belíssimas, os diálogos magníficos e a relação desenvolvida entre avô e neta é de uma pureza sem igual, terminamos de assistir querendo ter um avô eremita igualzinho ao da história.

"Heidi" é um filme mágico, doce e que traz belíssimas mensagens em seu enredo, despertando no espectador emoções que estavam adormecidas.