O filme ultrapassou a margem de 800 milhões de dólares em bilheterias, sendo sucesso absoluto. Lançado em 2015, a animação recebeu indicação ao Oscar de Melhor Roteiro Original e ganhou como Melhor Filme de Animação.

Quando Riley (Kaitlyn Dias) nasce em Minnesota, dentro de sua mente, cinco emoções ganham vida - Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Nojo (Mindy Kaling), Medo (Bill Hader) e Raiva (Lewis Black). As emoções vivem na Sede, a mente consciente de Riley, onde eles influenciam nas ações e nas memórias de Riley através de um painel de controle.

Suas novas memórias são alojadas em esferas coloridas, que são enviadas para as memórias de longo prazo no final de cada dia. Já as memórias mais importantes são colocadas numa central na Sede e são chamadas de memórias base. São cinco memórias bases que criam 'ilhas', onde cada ilha reflete um aspecto diferente da personalidade de Riley.

A Alegria atua como a emoção dominante que mantém Riley em um estado feliz, mas ela e as outras emoções não entendem qual o verdadeiro propósito da Tristeza.

Quando Riley completa 11 anos de idade, sua família se muda para São Francisco depois que seu pai (Kyle MacLachlan) consegue um novo emprego. As as emoções entram em conflito sobre qual a melhor maneira de viver em uma nova cidade, casa e escola.

No entanto, no primeiro dia de Riley em sua nova escola, a Tristeza faz Riley chorar na frente de sua classe, criando uma memória base triste. A Alegria tenta descartar a nova memória antes que ela atinja a central, mas ela acidentalmente bate nas outras memórias e faz com que Riley se torne instável.

Antes que Alegria pudesse colocar as memórias de volta, ela, Tristeza, e as memórias da central são sugados para fora da Sede através do tubo que leva a área de memórias de longo prazo. Raiva, Nojinho e Medo, tentam controlar o estado emocional de Riley na ausência de Alegria, mas eles acabam fazendo com que ela se distancie de seus pais, amigos e hobbies.

Consequentemente, suas ilhas de personalidade destroem e caem uma por uma para o lixo de memórias, um abismo entre a Sede e o resto da mente de Riley onde as memórias desbotadas são descartadas e esquecidas.

Raiva insere uma ideia de fugir para Minnesota no painel de controle, acreditando que eles podem produzir novas memórias felizes.

Quando Riley se prepara para embarcar em um ônibus com destino a Minnesota, Alegria tenta retornar à Sede, mas a última ilha de personalidade cai e quebra o tubo, isso faz com que Alegria e Bing Bong (Richard Kind) caiam no lixo de memórias.

Por insistência da Alegria, Tristeza toma conta do controle e remove com sucesso a ideia, reativando o painel e levando Riley de volta para casa. Enquanto Tristeza reinstala as memórias base, Riley chega em casa e começa a chorar, confessando a seus pais que ela sente falta de sua antiga vida.

O interessante de "Divertida Mente" é que o filme nos faz enxergar o período formativo de nossa personalidade através do drama de Riley e seu quinteto de emoções. Provavelmente, todos os adultos que assistiram a animação, lembraram de vários momentos vividos na pré-adolescência, este que é o período mais conturbado da vida de qualquer pessoa.

Por meio de "Divertida Mente" a Pixar voltou com força total. O roteiro é original, os personagens são cativantes, os cenários são deslumbrantes e a direção impecável. É uma animação incrível e de beleza sem igual. 

Gênero: Animação, Comédia, Família 

Classificação: Livre