O roteiro de Frank S. Nugent foi baseado no livro homônimo, de Alan Le May. Apresenta a lendária história da jovem Cynthia Ann Parker, que em 1836 foi raptada por guerreiros Comanches.
O filme gira em torno do veterano de guerra Ethan Edwards (John Wayne) que retorna para o rancho do irmão no Texas. Ele é bem recebido pela família do irmão e narra histórias da guerra seus sobrinhos.

No dia seguinte, Ethan e seu sobrinho Martin Pawley (Jeffrey Hunter) vão investigar um roubo de gado nas redondezas e ao retornarem para o racho, encontram tudo destruído e a família assassinada por índios americanos. No entanto, as sobrinhas Lucy (Pippa Scott) e Debbie (Natalie Wood) são raptadas pelos índios liderados por Scar (Henry Brandon).

Com a ajuda do sobrinho Martin e de Brad Jorgensen (Harry Carey Jr.), namorado de Lucy, partem em busca das meninas. A obsessão em encontrar os Comanches se transforma na meta de vida de Ethan, deixando evidências que esse amor pelas sobrinhas se deve ao fato do amor que  sentia pela mãe das garotas, sua cunhada.

Durante a perseguição aos índios, Ethan encontra o corpo de Lucy. No entanto, ele e Martin não desistem de procurar a outra garota. A procura por Debbie toma cinco anos de suas vidas, e muitas coisas vão acontecer na vida de Ethan e Martin. 

"Rastros de Ódio" tem um desfecho formidável, digno de um grande filme western. O personagem Ethan foge completamente do herói convencional do gênero, ele deixa claro seu racismo ao atirar duas vezes em um índio morto. O também filme tem algumas cenas cômicas, como da índia que persegue Martin ou a sensacional briga momentos antes do casamento de Laurie. 

"Rastros de Ódio" é o tipo de filme que suscita desprezo em alguns e veneração em outros por conta dos altos e baixos que a narrativa nos apresenta. A minha reação ao assistir foi de encantamento com as paisagens deslumbrantes, trilha sonora magnifica e cores berrantes do Technicolor.