Já faz sete anos que o Dr. Lecter escapou da prisão, mas a agente do FBI Clarice Sterling (Julianne Moore) que entrevistou ele enquanto estava preso, jamais esqueceu do assassino. Mesmo após tantos anos, Clarice ainda é atormentada pelo Dr. Lecter em terríveis pesadelos. 

Outro que jamais esqueceu o psicopata é o milionário Mason Verger (Gary Odman), que conseguiu sobreviver ao ataque do canibal, mas acabou ficando completamente desfigurado e deseja vingança.

Clarice está em uma missão do FBI, porém, um membro da sua equipe comete um erro fatal e quem leva a culpa é a agente, pois ela liderava a operação.

Entretanto, Clarice não esperava é que o Dr. Lecter fosse entrar em contato novamente com ela após 10 anos. Agora a agente está determinada em localizar o fugitivo, no entanto, ela encontra-se suspensa do FBI devido o erro cometido por sua equipe. Ao mesmo tempo Clarice acaba usada como isca por Manson na busca do canibal.

Mas Clarice sabe é que prender esse homem não será uma tarefa fácil e para conseguir atingir o seu objetivo, ela terá que enfrentar muitos perigos. As coisas ficam ainda mais complicadas para o Dr. Lecter quando o policial italiano Renaldo Pazzi (Giancarlo Giannini), descobre o seu esconderijo e resolve vender essa informação para o milionário vingativo.

"Hannibal" é um filme que não foi feito para todas as pessoas assistirem, não sou uma pessoa impressionável, mas confesso que senti um enorme desconforto, ainda que o desfecho seja diferente do livro, mesmo assim o filme não deixa de ser impactante e incômodo. Apesar de pesado, eu gostei deste filme tanto quanto gostei de "O Silêncio dos Inocentes".

"Hannibal" recebeu muitas críticas negativas na época de lançamento, principalmente por não seguir a mesma linha de seu antecessor, neste a violência é explícita. É mais brutal, mas é um filme bem feito, envolvente e instigante, com diálogos afiados e um suspense de qualidade. Sem dúvida é um filme que merece ser conferido.