domingo, agosto 11, 2019
Filme: Alice Através do Espelho (2016)
A história se passa alguns anos depois da jovem ao País das Maravilhas. Alice (Mia Wasikowska) tornou-se comandante do navio de seu falecido pai e, de volta a Londres após conhecer o mundo, descobre que sua mãe, Helen (Lindsay Duncan), está prestes a assinar um acordo que cederá o navio em troca da hipoteca da casa.
Chateada com os problemas familiares e a sociedade opressora na qual vive, Alice acaba reencontrando a Absolem (Alan Rickman), que agora é uma borboleta, a jovem a segue através de um espelho que a leva ao País das Maravilhas.
Chegando lá, Alice descobre que seu amigo, o Chapeleiro Maluco (Johnny Depp), encontra-se adoentado. Ele está deprimido e recluso, à beira de um colapso, por ter encontrado um objeto que evocou a morte de sua família
Alice também é informada de que terá de viajar para o universo paralelo de um misterioso espelho, comandado pelo Senhor do Tempo (Sacha Baron Cohen), se quiser salvar a vida do seu amigo Chapeleiro.
Enquanto Alice vai desvendando a verdade sobre a família do Chapeleiro, ela também descobre as origens de Iracebeth (Helena Bonham Carter) e onde surgiu todo o rancor da Rainha Vermelha pela Rainha Branca (Anne Hathaway).
Gosto de filmes com esse "colorido exagerado", assim sendo, o visual de "Alice Através do Espelho" me agradou bastante. Os figurinos e cenários luxuosos são, sem dúvida, o ponto forte do filme. No entanto, peca na construção da história, que soa bastante confusa. E, da mesma maneira como seu antecessor, traz pouquíssimas referências ao livro clássico de Lewis Carroll.
Um filme para ser , no mínimo bom, deve ter um roteiro bem elaborado e, é exatamente o que faltou aqui, a história é muito simplista e os longos diálogos explicativos não são nem um pouco atrativos. Outra coisa que derruba a qualidade de "Alice Através do Espelho" é o excesso de clichês, não sou contra o uso do mesmo, mas a previsibilidade exagerada destruiu toda a empolgação que eu tinha em relação à obra.
Sou fã do universo "Alice no País das Maravilhas", foi o primeiro conto de fada que li, e gostei do filme lançado em 2010, até tentei gostar desta continuação, mas infelizmente não foi possível. Me considero uma eterna criança, gosto deste mundo fantasioso com cores vibrantes, porém, um filme precisa de uma história convincente e não bagunçada como ocorreu nesta obra. "Alice Através do Espelho" é belíssimo visualmente, mas infelizmente vazio de história.