"As marcas que os seres humanos deixam são, com frequência, cicatrizes."

"The Fault in Our Stars" foi um dos filmes mais aguardados em 2014. Contou com a direção de Josh Boone e o roteiro de Scott Neustadter e Michael H. Weber foi baseado no best-seller mundial escrito por John Green.  O filme foi bem sucedido comercialmente, além de receber muitas críticas positivas e ser aclamado pelo público, principalmente pelos jovens.

Trata-se de uma história de amor, mais especificamente, o primeiro amor. Uma história recheada de obstáculos, e não são pequenos obstáculos, mas, uma doença grave em fase terminal. Foi feito para chorar, é uma bela história de amor com um final nem um pouco agradável.

A trama é simples, mas emocionante. Somos apresentados a Hazel Grace Lancaster (Shailene Woodley), uma adolescente de 16 anos de idade, que enfrenta um câncer que já devastou boa parte dos pulmões. Ela se mantém viva graças ao uso de um medicamento experimental revolucionário.

Após vários anos de luta contra a doença, Hazel é forçada pelos pais a participar de um grupo de apoio. Meio contrariada, a adolescente começa a frequentar o Grupo de Apoio para Jovens com Câncer.

Nesse local, Hazel conhece várias pessoas, mas um jovem lhe chama a atenção, é Augustus Waters (Ansel Elgort), um adolescente de 17 anos de idade.

Gus é um rapaz muito inteligente e tem ótimo senso de humor, ele teve que amputar a perna devido osteossarcoma (um tipo de câncer). Os dois adolescente pensam diferente e encaram seus problemas de maneiras diferentes, mas essa diferença aproxima-os cada vez mais. 

Durante uma viagem para conhecerem um famoso escritor, do qual Hazel é fã, o casal se descobre completamente apaixonados. Agora Hazel e Gus vão aproveitar cada momento de suas vidas, juntos, pois ambos sabem que a qualquer momento, esse romance pode acabar de forma muito triste.

Confesso que comecei a assistir o filme cheia de pré-conceitos, não gosto de melodramas e levei uma bofetada na cara, pois o filme é muito mais que um simples romance, a trama mostra perseverança, esperança, transpassando sensibilidade e emoção. O escritor do livro que inspira o casal, é um personagem que me chamou a atenção, um homem amargo e frustado com a vida, mas que escreveu um livro inspirador.

"A Culpa é das Estrelas" é um filme muito bonito, doce, singelo, que está bem acima da média de outros longas do gênero. Faz rir, se emocionar, derramar algumas lágrimas e refletir sobre a vida e todos os seus problemas.

Mais detalhes do filme na página do IMDb

Duração: 126 minutos
Gênero: Romance, Drama, Indie

Classificação: 12 anos

Minha Nota: 9,2