segunda-feira, maio 15, 2023
Guerra (2015): sobre escolhas difíceis e suas consequências
Guerra é um drama de guerra dinamarquês escrito e dirigido por Tobias Lindholm, de O Enfermeiro da Noite (2022) e Sequestro (2012).
Pilou Asbaek em cena no filme "Guerra" |
Sinopse - Conta a história de uma companhia militar dinamarquesa operando no Afeganistão em missão para garantir a "paz" dos civis locais e, ao mesmo tempo, intervir contra o regime Talibã. Só ressaltando que, praticamente todo o elenco do filme é composto por soldados dinamarqueses (de verdade) que foram enviados para o Afeganistão.
A história começa entre as montanhas quando um grupo de soldados caminha em direção ao seu objetivo. Tudo corre bem até que Anders (Alex Hogh Andersen) é atingido por uma bomba. No QG o comandante Claus Michael Pedersen (Pilou Asbaek) fica abalado com este fato. Porém ele passa a fazer patrulhas com os soldados para incentivá-los a seguir na missão.
Enquanto Pedersen enfrenta a batalha contra o terrorismo, sua esposa Maria (Tuva Novotny) está enfrentando problemas com os filhos em casa. Sendo o comandante da tropa, Pedersen resolve que vai partir para a ação. Pedersen sai do quartel e passa a fazer o patrulhamento com a tropa. Logo, ele entra em contato com uma família de civis.
Quando decidiu fazer o patrulhamento e ajudar um cidadão, Pedersen mudou a realidade sem ter o direito de voltar atrás. No entanto, quando o homem vai com sua família procurar ajuda do comandante, ele nega. Algo terrivelmente irá acontecer no dia seguinte, tanto com a família quanto com o grupo de soldados.
A partir desse momento que a história muda de foco, passamos da guerra para um drama muito bem elaborado. Pedersen faz algumas escolhas equivocadas. Quando ele perde o bombardeio para defender o seu grupo sob ataque, ele comete um crime de guerra e um crime humanitário. Afinal, ele não tem certeza de nada, apenas arrisca e essa decisão pode colocar em risco a vida de civis.
Quando a missão acaba, Pedersen volta para a casa e é jugado pelo que fez, ele ainda diz mentiras. Algo totalmente contrário ao código e a honra militar. Porém, o peso na consciência irá lhe atormentar...
A história começa entre as montanhas quando um grupo de soldados caminha em direção ao seu objetivo. Tudo corre bem até que Anders (Alex Hogh Andersen) é atingido por uma bomba. No QG o comandante Claus Michael Pedersen (Pilou Asbaek) fica abalado com este fato. Porém ele passa a fazer patrulhas com os soldados para incentivá-los a seguir na missão.
Enquanto Pedersen enfrenta a batalha contra o terrorismo, sua esposa Maria (Tuva Novotny) está enfrentando problemas com os filhos em casa. Sendo o comandante da tropa, Pedersen resolve que vai partir para a ação. Pedersen sai do quartel e passa a fazer o patrulhamento com a tropa. Logo, ele entra em contato com uma família de civis.
Quando decidiu fazer o patrulhamento e ajudar um cidadão, Pedersen mudou a realidade sem ter o direito de voltar atrás. No entanto, quando o homem vai com sua família procurar ajuda do comandante, ele nega. Algo terrivelmente irá acontecer no dia seguinte, tanto com a família quanto com o grupo de soldados.
A partir desse momento que a história muda de foco, passamos da guerra para um drama muito bem elaborado. Pedersen faz algumas escolhas equivocadas. Quando ele perde o bombardeio para defender o seu grupo sob ataque, ele comete um crime de guerra e um crime humanitário. Afinal, ele não tem certeza de nada, apenas arrisca e essa decisão pode colocar em risco a vida de civis.
Quando a missão acaba, Pedersen volta para a casa e é jugado pelo que fez, ele ainda diz mentiras. Algo totalmente contrário ao código e a honra militar. Porém, o peso na consciência irá lhe atormentar...
A triste realidade da guerra
Filmes nórdicos tem uma visão diferenciada sobre conflitos humanos. Não é diferente com o filme Guerra. O diretor apresenta uma obra forte e cruel, mas sincera ao mesmo tempo. É triste ver as cenas de mortes na guerra, é mais triste ainda é saber que neste exato momento muitas vidas estão sendo ceifadas por conflitos estúpidos, tudo em nome do poder e ganância humana. Vemos no filme o descabimento desses conflitos. É pura ilusão acreditar que a guerra pode devolver a paz, muito menos salvar vidas de civis inocentes.
Não é um filme somente sobre guerra, és também sobre dilema moral. Aborda temas como ética e integridade nas forças armadas, e provoca uma profunda reflexão sobre direitos humanos em tempos de guerra e quem realmente são as vítimas dos conflitos armados ao redor do mundo. Guerra é competente por provocar questionamentos. Qual é a verdadeira missão de um soldado na guerra? É certo colocar em risco a vida de civis para salvar soldados?
Também podemos tirar do filme uma lição para nossa vida, às vezes uma escolha boba pode gerar consequências devastadoras na vida de muitas pessoas. Por isso é bom pensar várias vezes antes de tomar qualquer decisão que envolva outras pessoas.
Ficha técnica
Título original: KrigenDuração: 115 minutos
Gênero: Guerra, Drama
Classificação indicativa: 12 anos
País de origem: Dinamarca, França
Ano de lançamento: 2015