Mais tarde, Maia leva Robert para conhecer sua cidade natal. A maioria dos moradores são acolhedores, enquanto alguns proferem algumas palavras enigmáticas deixando Robert pensativo. 

Conforme os dias vão passando, tanto a casa quanto o vilarejo passam de paraísos edílicos a um pesadelo sem filme para  Robert. E, quanto mais ele procura entender o que está acontecendo, mais retratos do misterioso homem idêntico a ele aparecem. Isso se transforma em um espiral de paranoia e loucura.

O Visitante começa bem ao estabelecer uma boa tensão inicial quando mostra uma receptividade exagerada ao novo morador da cidade, mas à medida que a história avança todo o trabalho inicial se desfaz. Talvez o principal motivo deste filme ser desanimador seja a escrita fraca e descuidada, principalmente no terceiro ato. O apelo para o horror religioso não convence, o uso excessivo de clichês e as tentativas de provocar sustos não ajuda a evitar a fracasso do filme.   

Apesar de conter alguns elementos de terror, O Visitante não é assustador, está mais para um thriller dramático, mas sem tensão necessária para manter o espectador concentrado na história. Nada funciona direito neste filme e, para piorar ainda mais, o desfecho é totalmente sem sentido. Blumhouse às vezes acerta, mas quando erra, erra feio.