Sinopse - O ano é 1977. Diana (Ariana Guerra) e Beto (Tenoch Huerta) são um casal de descendência mexicana que acabam de se mudar para a pequena cidade de Golden Valley, no interior do estado da Califórnia. Diana está grávida e acompanha o marido que recebeu uma excelente promoção no trabalho.

Enquanto Beto passa boa parte do tempo gerenciando a fazenda, Diana explora a casa onde estão morando provisoriamente. Ela encontra objetos pertencentes à moradora anterior. Conforme suas pesquisas avançam, Diana começa a desvendar terríveis verdades sobre os trabalhadores da fazenda, mas também passa a ser atormentada por pesadelos assustadores.

Madres, Mães de Ninguém aborda um tema interessantíssimo que daria um ótimo filme de drama, mas ainda que esteja deslocado dentro do gênero de terror, rendeu um filme decente. É bem escrito e produzido. O elenco todo é comprometido e entrega ótimas atuações. A ambientação sombria e a trilha sonora marcante ajudam a aumentar o mistério que cerca a vida do casal de protagonistas.

O roteiro assustador é baseado em eventos reais que ocorreram na década de 70 nas áreas rurais dos Estados Unidos. O eugenismo é um conceito cruel desenvolvido por pessoas maldosas com o intuito de extinguir grupos étnicos "indesejáveis". 

Madres, Mães de Ninguém não é um filme que causa sustos, mas provoca sensações nauseantes. Não é um terror convencional, mas tem elementos reais que são mais aterrorizantes que as mais assombrosas ficções.