O filme inicia mostrando que há 2500 anos, um monstro que andava pela terra, planejou criar um sofrimento eterno para os humanos. Incapaz de matá-lo, o Buda finalmente parou o monstro, arrancando seus olhos (um preto, um vermelho). Cada olho foi enterrado separado, um montanhas do Extremo Oriente, e o outro nos desertos do Extremo Oriente, garantindo assim que eles nunca se reunissem e renascessem o monstro.

Milênios depois, um professor (Choi Jin-ho) jura encontrar e despertar o olho vermelho do monstro e provar que o mito budista é real. Monk Ha-jung (Lee Eol), o protetor de um dos caixões, sente que o olho vermelho voltou a despertar.

O protetor pede ao monge Chung-seok (Nam Da-reum) para procurar Park Jin-soo (Lee Sung-min), um trabalhador da construção civil e monge que nasceu para impedir a reunificação dos olhos. Ambos vão unir forças para encontrar a Virgem Xamã e impedir que o olho entre nela, já que ela é o oitavo degrau para despertar o monstro e sua maldade.

Enquanto isso, detetive Kim Ho-tae (Park Hae-joon), está trabalhando no caso dos cadáveres incomuns que o deixa intrigado sem imaginar a sombria história por trás dessas mortes.

"A Oitava Noite" apresenta uma história interessante que aparentemente parece original, mas conforme a trama se desenvolve percebe-se várias referências a outros filmes. Essas referências à princípio funcionam, no entanto, o excesso de situações já vistas deixam essa obra com um gostinho de repetição. 

Se por um lado o roteiro causa insatisfação, por outro a estética do filme funciona. "A Oitava Noite" tem uma ambientação bem construída, com cenários e figurinos ricos em detalhes. O uso competente dos efeitos visuais também é um ponto positivo. "A Oitava Noite" não tem pretensão de ser marcante, nem inovador, mas é uma obra de qualidade que não decepciona.