sábado, 17 de abril de 2021
Filme: Every Breath You Take (2021)
Às vezes penso que sou do contra em relação à cinema, pois costumo gostar de filmes que a maioria desaprova, "Every Breath You Take" é bom um exemplo do que afirmei. Este thriller dirigido por Vaughn Stein e roteirizado por David Murray, tem desagradado muitos críticos e decepcionado boa parte do público.
Lançado em 2021, o filme segue o casal Dr. Philip (Casey Affleck) e Grace Clark (Michelle Monaghan). Ele trabalha em um Instituto de Psiquiatria e ela é corretora de imóveis. Certa noite uma tragédia acontece. A partir de então, cada um passa a lidar com a dor a sua maneira.
Philip se afasta da família, colocando toda sua energia no trabalho. Grace tenta voltar à rotina, mas sente-se culpada pelo ocorrido e isso a corrói lentamente. Lucy (India Eisley), a filha adolescente de Philip tem se isolado, fugindo das conversas com o pai e a madrasta.
Surge na história Daphne (Emily Alyn Lind), uma jovem problemática oriunda de uma família desestruturada. Para ajudá-la a lidar com seus problemas, Philip usa uma terapia pessoal não convencional, que ele apresenta como um estudo de caso em uma palestra. Contrariando sua chefe e amiga Vanessa (Veronica Ferres).
A vida de Daphne parecia ter entrado nos eixos, a garota já não fazia mais uso de medicamentos controlados. Entretanto, ela comete suicídio. Philip se sente culpado pela morte da paciente.
James (Sam Claflin), irmão de Daphne, está disposto a vingar a morte da irmã. Ele usa seu charme para seduzir Grace e Lucy ao mesmo tempo e a carreira de Philip começa a desmoronar. Pouco a pouco a família vai sucumbir nas mãos do psicopata.
Pensei que assistir "Every Breath You Take" seria entediante, pois a enxurrada de críticas negativas que li passaram uma impressão negativa, mas não é fraquinho como dizem por aí. Comigo o filme funcionou bem, foi um thriller que me deixou tensa do início ao fim. A história lembra os suspenses noventistas que passavam na TV (eu não perdia um filme).
Concordo que o ritmo é lento, repetitivo algumas vezes, mas por ser um thriller dramático psicoemocional a lentidão não me incomodou. Particularmente não achei tão previsível pois fiquei chocada com a reviravolta, confesso que acreditei na história do vilão.
"A dor mais profunda que já senti foi quando tentei fazer o bem e fiquei envergonhado por isso."
TENSO; INSTIGANTE; REFLEXIVO

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