domingo, abril 21, 2019
Filme: Rosemari (2016)
"Framing Mom" é um filme de drama norueguês lançado em 2016. Foi escrito e dirigido por Sara Johnsen.
Na trama, Unn Tove (Tuva Novotny) está celebrando seu casamento, em meio à festa, ela vai até o banheiro e encontra inesperadamente um bebê recém-nascido. Ignorando o fato de estar vestida de noiva, ela imediatamente pega a criança nos braços e corre para o salão.
A ambulância é acionada e os socorristas levam o bebê para o hospital. No dia seguinte, Unn Tove procura ver o bebê, mas a enfermeira a impede.
A ambulância é acionada e os socorristas levam o bebê para o hospital. No dia seguinte, Unn Tove procura ver o bebê, mas a enfermeira a impede.
Dezesseis anos se passam. Unn Tove está divorciada e tem duas filhas. Enquanto se preparam para viajar com o pai, uma das filhas da jornalista avista uma garota "estranha" rondando o jardim. Trata-se de Rosemari (
), uma adolescente rebelde que está em busca de suas origens.
Conforme os dias passam, Unn Tove fica curiosa com aquela garota misteriosa que está acampada em seu jardim com a desculpa de estar fazendo um trabalho para o colégio. A jornalista então descobre que Rosemari é, na verdade, aquele bebê recém-nascido que ela encontrou no dia de seu casamento.
Inicialmente a adolescente imagina que Unn Tove é sua mãe biológica, mas ao revelar que ela é apenas quem a encontrou no banheiro, Rosemari fica desesperada. A jornalista se comove e decide ajudar a garota a encontra sua mãe. Ambas embarcam numa aventura emocionante percorrendo cidades da Noruega e chegando até a Dinamarca. O desfecho é digno de lágrimas.
Montanha-russa de emoções
Um dos meus passatempos preferidos é vasculhar a internet atrás de filmes pouco conhecidos, e numa dessas buscas me deparei com "Rosemari", que nunca tinha ouvido falar, mas a sinopse me deixou interessada em ver o filme e, que surpresa boa. É um drama suave e comovente. A naturalidade como a história é contada nos envolve na trama, que ficamos curiosos para descobrir que é a mãe de Rosemari e quais foram seus motivos para abandonar uma criança recém-nascida no banheiro de um hotel.
O filme é uma montanha-russa de emoções. Às vezes bonito, às vezes divertido, às vezes desajeitado, às vezes cru, às vezes emotivo, sem nunca perder sua qualidade. Direção segura, boas atuações e um roteiro bem escrito transformam "Rosemari" em uma pequena pérola do cinema nórdico.
COMOVENTE; DIVERTIDO