"The Big Short" aborda de maneira simples - para alguns, complexa para outros (me incluo) - temas bastante atuais como a crise financeira, desemprego e bolha imobiliária. 

Dirigido por Adam McKay e adaptado do livro "The Big Short: Inside the Doomsday Machine", de 2010, escrito pelo jornalista e analista financeiro Michael Lewis, a obra conseguiu a proeza de se manter por sete meses na lista dos bestsellers do The New York Times. Há também um documentário que se chama "Insid Job" de 2010, que lotou os cinemas ao redor do mundo.

Lançado em 2015, o filme recebeu indicações ao Oscar 2016 nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator Coadjuvante e Melhor Edição. Ganhou a estatueta como Melhor Roteiro Adaptado.

A trama começa quando quatro gestores viram o que os bancos e o governo dos EUA decidiram não ver: o colapso da economia mundial. Jared Vennett (Ryan Gosling) é um corretor que, assim como o empresário Michael Burry (Christian Bale), percebe que o sistema imobiliário dos Estados Unidos está prestes a quebrar e oferece aos seus clientes a oportunidade perfeita de comprar títulos hipotecários, jogando contra o próprio mercado.

Um dos clientes é Mark Baum (Steve Carell), dono de uma corretora e um sujeito geralmente estressado e psicologicamente abalado devido a morte do irmão.

Desconfiado da proposta de Vennett e carregando ainda um pouco de valor moral, Baum e seus funcionários parecem descrentes ao analisar o caso, já que nunca antes alguém havia apostado contra o sistema e levado vantagem.

Em meio a todos estes ‘grandes jogadores’, o veterano Ben Rickert (Brad Pitt), aceita voltar a ativa para auxiliar dois jovens investidores Charlie Geller (John Magaro) e Jamie Shipley (Finn Wittrock), que também chegaram a conclusão de que o capitalismo entraria na maior crise de sua história.

O filme apresenta uma visão crua do que aconteceu entre empresários e magnatas na época da crise aqui discutida e que fez pessoas perderem seus imóveis e empregos, deixando grande parte da sociedade à beira de um colapso. (Qualquer semelhança com a realidade atual não é mera coincidência.)

Com um elenco de luxo, "A Grande Aposta" é um filme interessante para quem gosta e entende de economia. Os diálogos são bem inteligentes, mas eu entendi pouquíssima coisa, então fica difícil dar um parecer preciso da obra. Sei que é um filme muito bem feito, a direção é competente e as atuações grandiosas, porém, eu gostei mesmo foi da trilha sonora, que por sinal é perfeita.