quarta-feira, outubro 21, 2015
Filme: O Senhor dos Anéis: As Duas Torres (2002)
A segunda parte do filme neozelandês é tão sublime quanto o início da saga. "Lord of the Rings: The Two Towers" conseguiu uma façanha que poucos filmes de trilogia conseguem, ultrapassar seu original em termos de crítica, este chegou a margem de 96% de aprovação, enquanto o a primeira parte ficou com 92%.
O filme foi baseado no livro de J.R.R. Tolkien e contou com a direção de Peter Jackson que também ajudou no roteiro e produção, e foi lançado em 2002, exatamente um ano após a primeira parte da saga. Ganhou o Oscar nas categorias de Melhores Efeitos Visuais e Melhor Edição de Som. Recebeu indicações nas categorias de Melhor Filme, Melhor Edição, Melhor Direção de Som e Melhor Mixagem de Som.
Após encerrar sublimemente "O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel", agora o espectador é transportado para um mundo mais real que fantasioso, onde tudo é maior, mais intenso e mais divertido. As cenas de ação tomam conta da trama e a grandeza épica vai aumentando a cada novo acontecimento.
A duas torres estão aliadas para servir ao mal absoluto e são a Torre de Orthanc, em Isengard, onde vive Saruman, e a Torre de Barad-dûr, em Mordor, onde reside Sauron. A história começa exatamente onde havia terminado no primeiro filme. O mago Gandalf (Ian McKellen) está enfrentando um terrível demônio balrog de Morgoth, quando ambos caem num abismo de sombras e ficamos sabendo o destino desse mortal confronto.
A seguir acompanhamos os hobbits Frodo (Elijah Wood), que tem a árdua missão de carregar o poderoso o anel, juntamente com seu amigo Sam (Sean Astin), numa jornada rumo aos Portões Negros de Mordor para destruir o anel na Montanha da Perdição.
Eles encontram pelo caminho e aprisionam a estranha e traiçoeira criatura Sméagol/Gollum (Andy Serkis), que foi um antigo dono do anel e que passa agora a guiá-los com destino a Mordor.
Nesse meio tempo, três integrantes da Sociedade do Anel, o humano Aragorn (Viggo Mortensen), o arqueiro elfo Legolas (Orlando Bloom), do Reino da Floresta, e o anão Gimli (John Rhys-Davies), partem atrás de um grupo de orcs e uruks-hai, que sequestraram os hobbits Pippin (Billy Boyd) e Merry (Dominic Monaghan).
Os orcs foram mortos em um confronto com um grupo de humanos conhecidos como rohirrim, liderados por Éomer (Karl Urban). Eles foram exilados de Edoras, a capital do Reino de Rohan, a Terra dos Cavaleiros, numa decisão equivocada do Rei Théoden (Bernard Hill), que estava enfeitiçado sob o domínio de Saruman (Christopher Lee).
Aproveitando a batalha, os hobbits fogem para a floresta Fangorn, lá eles encontraram um poderoso sábio chamado Barbárvore. Essa criatura similar a uma enorme árvore que anda e fala chama seus companheiros para participarem de uma batalha em Isengard, na guerra contra o mal representado pelo mago traidor Saruman.
Juntos eles planejam dominar a Terra-Média, e para conseguir essa façanha, Saruman está criando um exército de orcs na fortaleza de Isengard.
Enquanto isso, os três guerreiros Aragorn, Legolas e Gimli não conseguem encontrra os hobbits Pippin e Merry, então se unem ao Rei de Rohan (Bruce Phillips), Théoden (Bernard Hill) e seus súditos, e partem para a fortaleza do Abismo de Helm, procurando um abrigo mais seguro, preparando-se para uma terrível guerra contra milhares de orcs e uruks-hai enviados por Saruman.
"O Senhor dos Anéis: As Duas Torres" é uma obra-prima que consegue transportar o espectador para uma época distante, porém, de fácil reconhecimento pelo tom de realidade dado à história, e durante os 179 minutos de película acompanhamos as transformações de cada personagem. Conhecemos uma história sombria que apresenta uma infinidade de criaturas e monstros, em uma overdose de informações de um complexo mundo de fantasia, que não deixa de ter seu realismo.
Sem dúvida é um espetáculo visual, com interpretações fenomenais e direção majestosa. Os efeitos especiais estão sempre em favor da história e a trilha sonora de Howard Shore continua tão boa quanto no capítulo inicial. E são raríssimas exceções na trilogias, a continuação ser tão boa quanto a original, e "O Senhor dos Anéis: As Duas Torres" consegue ser até melhor que seu antecessor, na minha opinião de fã da saga.
"O Senhor dos Anéis: As Duas Torres" é um filme que entrou para a história do cinema e que faz parte de uma das melhores trilogias de todos os tempos. Eu recomendo para todos, vale cada minuto das quase 3 horas de filme.
Duração: 179 minutos
Categorias: Épico, Aventura, Ação, Fantasia, Drama, Clássico
Classificação: 12 anos
MAGESTOSO; CATIVANTE; ENVOLVENTE