"Easy Virtue" tem um começo interessante, graças a habilidade de Alfred Hitchcock, e um desfecho poderoso, graças ao roteiro, mas tudo que está no meio poderia ser descartado de tão enfadonho. Não é um filme ruim, mas também não está entre os melhores. 

É uma adaptação de uma peça teatral, e tem um roteiro bem comum na época dos filmes mudos: um romance melodramático com luta de classes sociais. O lançamento aconteceu em 1927 e faz parte da era silenciosa do cinema.

A trama conta uma história de Larita (Isabel Jeans), presa a um casamento sem amor com um alcoólatra que a acusa erroneamente de ter um caso com um jovem artista que está pintando um quadro da moça.

O julgamento é publicado em diversos jornais, dando notoriedade à mulher. A situação piora com o divórcio e depois com o suicídio do jovem artista, que deixa toda a sua herança para Larita. Os jornais trabalham dobrado com o escândalo e a mulher ganha rapidamente a alcunha como uma mulher de vida fácil.

Larita tenta se refugiar no sul da França para escapar de toda essa fofoca onde acaba por conhecer John (Robin Irvine), jovem de uma tradicional família que nada conhece do seu passado.

Os dois se casam e Larita se muda para a casa do marido onde sofre com a sogra, principalmente quando estão a sós mas que somente lhe dá sorrisos falsos na frente das outras pessoas.

Quando a sogra finalmente descobre o passado da mulher, obriga o filho se divorciar. O divórcio acaba com a vida de Larita que desiste de reconstruir sua vida.

"Mulher Pública" é um filme que faz parte da fase inglesa do mestre do suspense, sendo o quinto longa-metragem dirigido por Hitchcock, é uma obra pouco notável e até o momento é o filme mais fraco que vi dele. 

Recomendo para quem tem curiosidade de ver um filme mudo de Alfred Hitchcock.

Mais detalhes do filme na página do IMDb

Duração: 80 minutos
Categorias: Thriller, Romance, Domínio Público

Classificação: Livre

Minha Nota: 7,8