sábado, setembro 20, 2014
Filme: "Luzes da Ribalta (1952)"
"Limelight" é o filme mais singelo e sensível que já assisti, também é o meu preferido do gênio Charles Chaplin. Esse drama é uma das obras mais belas já produzidas pela industria cinematográfica, consegue envolver o espectador dentre da história tocando lá no fundo da alma. É impossível não se comover com a tristeza de alguém que viveu para proporcionar alegria a todos.
Esse filme só concorreu Oscar em 1972, 20 anos após o seu lançamento, e ganhou como Melhor Trilha Sonora Original. Isto se deu porque sua estreia em 1952 não aconteceu em Los Angeles devido razões políticas, e como o filme não havia estreado na cidade, não poderia concorrer à estatueta. Foi o antepenúltimo filme produzido e dirigido por Charles Chaplin.
A história se passa na cidade de Londres, em 1914, às vésperas da Primeira Guerra Mundial. Conhecemos Calvero (Charles Chaplin), um palhaço que já teve seus dias de glória, mas que acabou alcoólatra devido ser esquecido pelo público que ele tanto amava.
Certa noite, ao chegar em casa, Calvero sente cheiro de gás e invade o apartamento da jovem Thereza (Claire Bloom), salvando-a da tentativa de suicídio. O palhaço cuida da bailarina, ajudando na recuperação da saúde, e principalmente, devolvendo à Terry (nome artístico da jovem) o amor pela vida.
Ao ajudar a bailarina, Calvero ajuda a si mesmo, pois ele recupera a auto-confiança, no entanto, todas as suas tentativas de voltar e atuar como palhaço se tornam frustadas.
Todavia, a convivência de Terry com Calvero faz desabrochar um belíssimo sentimento e a bailarina se declara ao seu amado. Porém, a diferença de idade era o maior empencilho para viverem esse amor.
Além do mais, Terry havia ajudado no passado, o jovem compositor Neville (Sydney Earle Chaplin) e Calvero acredita que esse moço seria a melhor escolha para ela.
Para permitir que o romance aconteça entre Terry e Neville, o palhaço decide sair de casa e se tornar um artista de rua. Os dias passam e a bailarina estreia seu próprio espetáculo, mas nunca deixou de pensar no seu amado palhaço.
Certo dia, Terry encontra Calvero e consegue convencê-lo a voltar para os palcos e realizar uma apresentação beneficente.
Ele aceita e, juntamente com seu amigo (Buster Keaton), Calvero realiza uma volta trinfante, sendo novamente aplaudido pelo público que o havia esquecido.
Mas o destino adora pregar suas peças, e as cortinas do palco da vida de Calvero se fecharia num dos desfechos mais belos e melancólicos de todos os tempos.
"Luzes da Ribalta" é um filme humano que mostra a realidade de tantos artistas que foram esquecidos pelo público. O sorriso do palhaço triste é algo que irei lembrar por toda a minha vida. E sem sombra de dúvida, Chaplin é meu maior ídolo, seus filmes me fazem rir, refletir, me envolver, chorar e me ajudam a ser uma pessoa melhor e mais humana.
"Luzes da Ribalta" tem diálogos muito inteligentes que faz qualquer pessoa refletir sobre solidão, lealdade, amor e renúncia, e todos nós em algum momento nos questionaremos sobre nossas escolhas e medos diante da vida. Recomendo para todos, pois uma obra-prima dessas deve ser apreciada inúmeras vezes.
Mais detalhes do filme na página do IMDb
Duração: 137 minutos
Gênero: Drama, Romance, Musical, Clássico
Classificação: 10 anos
Minha Nota: 10,0
A história se passa na cidade de Londres, em 1914, às vésperas da Primeira Guerra Mundial. Conhecemos Calvero (Charles Chaplin), um palhaço que já teve seus dias de glória, mas que acabou alcoólatra devido ser esquecido pelo público que ele tanto amava.
Certa noite, ao chegar em casa, Calvero sente cheiro de gás e invade o apartamento da jovem Thereza (Claire Bloom), salvando-a da tentativa de suicídio. O palhaço cuida da bailarina, ajudando na recuperação da saúde, e principalmente, devolvendo à Terry (nome artístico da jovem) o amor pela vida.
Ao ajudar a bailarina, Calvero ajuda a si mesmo, pois ele recupera a auto-confiança, no entanto, todas as suas tentativas de voltar e atuar como palhaço se tornam frustadas.
Todavia, a convivência de Terry com Calvero faz desabrochar um belíssimo sentimento e a bailarina se declara ao seu amado. Porém, a diferença de idade era o maior empencilho para viverem esse amor.
Além do mais, Terry havia ajudado no passado, o jovem compositor Neville (Sydney Earle Chaplin) e Calvero acredita que esse moço seria a melhor escolha para ela.
Mas o destino adora pregar suas peças, e as cortinas do palco da vida de Calvero se fecharia num dos desfechos mais belos e melancólicos de todos os tempos.
"Luzes da Ribalta" é um filme humano que mostra a realidade de tantos artistas que foram esquecidos pelo público. O sorriso do palhaço triste é algo que irei lembrar por toda a minha vida. E sem sombra de dúvida, Chaplin é meu maior ídolo, seus filmes me fazem rir, refletir, me envolver, chorar e me ajudam a ser uma pessoa melhor e mais humana.
"Luzes da Ribalta" tem diálogos muito inteligentes que faz qualquer pessoa refletir sobre solidão, lealdade, amor e renúncia, e todos nós em algum momento nos questionaremos sobre nossas escolhas e medos diante da vida. Recomendo para todos, pois uma obra-prima dessas deve ser apreciada inúmeras vezes.
Mais detalhes do filme na página do IMDb
Duração: 137 minutos
Gênero: Drama, Romance, Musical, Clássico
Classificação: 10 anos
Minha Nota: 10,0