sábado, janeiro 25, 2014
Filme: "O Lobo de Wall Street (2013)"
"Meu nome é Jordan Belfort. No ano em que completei 26 anos eu ganhei US$ 49 milhões...""The Wold of Wall Street" é desses filmes que consegue nos prender dentro da história do início ao fim. E como já diz o diretor do filme Martin Scorsese "O Lobo de Wall Street não é para todos". Seu lançamento aconteceu em 2013. É extremamente importante entender o espírito do filme, caso contrário, você vai odiá-lo. Já adianto, que esse filme não tem nada de comédia familiar, é depravação pura e no sentido exato da palavra.
Acompanhamos a história de vida de Jordan Belfort (Leonardo DiCaprio) que em 1987 se torna corretor de uma empresa em Wall Street. Ele recebe dicas de seu chefe Mark Hanna (Mattheu McConaughey) sobre como atingir o sucesso rapidamente.
Após a empresa em que Jordan trabalha entrar em falência, sua primeira esposa Teresa (Cristian Milioti) encontra um anúncio no jornal sobre ações. A partir desse momento a vida de Jordan dá uma reviravolta de 360 graus.
Com a colaboração de seu mais novo amigo Donnie Azoff (Jonas Hill), eles abrem uma empresa e recruta vários outros amigos. Juntos eles transformam aquela pequena empresa na Stratton Oakmont que rende bilhões de dólares.
Devido o seu enriquecimento rápido, ele acabou sendo investigado por agentes do FBI e acaba sendo apanhado por fraudes contra pequenos investidores e lavagem de dinheiro.
Traído por seus amigos e abandonado pela segunda esposa Naomi Lapaglia (Margot Robbie), Jordan coopera com o FBI em troca da redução da pena, sendo que ele ficou três anos preso.
Muitas pessoas saem horrorizadas das salas de cinema com o que verem no filme dizendo que "O Lobo de Wall Street" faz apologia ao estilo de vida depravada.
Claro que vida de excessos de Jordan Belfort e seus amigos, dominados pelos gastos desenfreados, consumo de drogas lícitas e ilícitas e sexo liberado chama a atenção, mas é preciso captar o sentido do longa-metragem.
Acredito que as pessoas não estão entendendo a proposta do filme, pois ao meu ver, não existe nenhum incentivo a uma vida deliberada e repleta de exageros, mas sim, um alerta de que os excessos provocam a ruína, é uma advertência sobre esse mundo intoxicante em que vivemos.
Vale lembrar que Jordan Belfort é real, eu admiro a coragem desse homem, que não teve medo algum de divulgar o seu passado sombrio na sua autobiografia.
Gostei do filme e recomendo para os apreciadores de bons filmes e que conseguem captar a verdadeira essência da história.
Mais detalhes do filme na página do IMDb
Duração: 180 minutos
Gênero: Biografia, Comédia, Policial
Classificação: 18 anos
Minha Nota: 9,7